quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Regresso às aulas com portáteis "e-escolas"

As aulas já começaram e os materiais e os livros foram comprados, mas as exigências de equipamento escolar hoje em dia alargam-se aos computadores, de preferência portáteis. Nas ofertas "e-escolas" dos três operadores móveis há opções à medida dos alunos do básico e secundário.

Novo ano, vida nova, equipamento escolar renovado. O ciclo é conhecido de alunos e pais que mais uma vez têm de abrir cordões à bolsa para apetrechar as secretárias e as mochilas com o material necessário para responder às exigências dos alunos e das escolas. Entre canetas, lápis, cadernos e dossiers, os computadores estão cada vez mais presentes e a opção pelo portátil, que pode ser levado para onde o aluno precisa, é mais racional do que a compra de um "desktop", que fica agarrado à secretária.

O programa "e-escola", que o Governo colocou em marcha, foi um dos grandes facilitadores do acesso a computadores por muitos alunos e famílias, que viram assim chegar a suas casas também a ligação Internet. Segundo os últimos números conhecidos, terão sido distribuídos mais de um milhão de portáteis no âmbito do programa "e-escola" e "e-escolinha", este destinado aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico e materializados pelo famoso computador Magalhães.

Para este ano lectivo, as escolas não começaram ainda a entregar os códigos necessários para que os alunos iniciem o processo de pedido dos equipamentos, mas os operadores estão ainda a aceitar encomendas com os códigos emitidos no ano passado, e mantêm o empenho no projecto. O mesmo não acontece com o pequeno portátil azul para os mais novos, que espera decisões políticas que resultam do novo ciclo agora iniciado.

Opções em decréscimo
Começando a ser operacionalizado no ano lectivo 2007/2008, o programa "e-escola" tem vindo a ser alvo de diversas reformulações na oferta disponibilizada pelos operadores, fruto da evolução tecnológica e também do maior ou menor investimento no programa e na captação de aderentes.

Para os alunos do segundo e terceiro ciclo do básico e do secundário as opções foram sempre mais plurais do que as que existem no primeiro ciclo, com o computador Magalhães, envolvendo vários tipos de equipamentos, de fabricantes diferentes, que partiam de uma base mínima de "hardware" definida pelo Governo.

No pico da concorrência as operadoras chegaram a disponibilizar, em conjunto, 14 portáteis diferentes, com opções em Linux, ecrãs com dimensões até 16,4 polegadas, placas gráficas dedicadas e outras características equivalentes aos equipamentos que se encontram à venda nas lojas, sem qualquer apoio, e que eram complementadas com ofertas adicionais onde se incluíam a entrega imediata e até sistemas de assistência técnica mais rápidos.

A situação alterou-se significativamente desde Janeiro deste ano quando a TMN recuou na sua oferta, limitando a promoção do programa e os computadores disponibilizados. A empresa manteve desde início de Setembro uma postura de menor empenho, com apenas um modelo disponível no programa "e-escolas", um equipamento de marca Acer. Uma oferta que foi reforçada com novos modelos da marca portuguesa Insys mas só disponíveis para alunos com códigos atribuídos já no ano lectivo de 2009/2010. A nova oferta inclui novamente um portátil com sistema operativo Linux e o primeiro processador Intel Core2Duo.

A linha da frente é agora assumida pela Optimus, que tem a maior e mais diferenciadora oferta com o Kanguru, sendo também a única que garante entrega imediata dos portáteis em mais de três dezenas de lojas. Uma possibilidade que a empresa garante existe para todos os segmentos do programa embora no "site" seja referido que apenas os alunos do 3º escalão, que não têm acesso a acção social escolar, podem aceder a esta opção.

A HP, Toshiba, Acer e Dell têm-se mantido fielmente nas escolhas da operadora, mas com propostas diferenciadas, em relação à capacidade de memória, ligação HDMI e Bluetooth e até a uma opção mais ecológica, o Satellite L500 da Toshiba que consome menos energia. O mínimo na memória RAM é de 4 GB e os ecrãs são todos de 15,6 polegadas, com placas gráficas dedicadas para um bom desempenho em aplicações mais exigentes.

A Vodafone mantém uma postura discreta neste programa, mantendo actualmente um único portátil como oferta, agora da marca Toshiba depois de já ter optado pela Dell e a HP-Compaq. Sem diferenciações globais, este modelo é o que inclui menor capacidade de disco rígido e memória em toda a gama de portáteis "e-escolas".

Se ainda não é um dos beneficiários do programa, esta é uma opção a considerar para reforçar o equipamento tecnológico dos alunos, mesmo considerando que, se já tem Internet em casa, valerá a pena fazer as contas ao custo total mensal.



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Contas a 3 anos

Embora os formandos do Programa Novas Oportunidades só estejam obrigados a uma vinculação de um ano ao serviço de banda larga móvel, os alunos do ensino básico e secundário são obrigados a manter a assinatura durante 36 meses, independentemente do escalão a que pertencem.

Desta forma, todas as contas têm de ser feitas a três anos, tornando mais pesada a opção pelo Programa "e-escolas", mesmo por quem, à partida, não tem de pagar nada pelo computador. As contas bem feitas são as que pode verificar em baixo.


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Alunos do 1º escalão Apoio Social Escolar
PC (0 €) + (Internet [5 €] x 36 meses) = 180 €


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Alunos do 2º escalão Apoio Social Escolar
PC (0 €) + (Internet [15 €] x 36 meses) = 540 €


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Alunos do 3º escalão Apoio Social Escolar
PC (150 €) + (Internet [17,87 €] x 36 meses) = 793,32 €


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Na verdade não vale a pena fixar-se no valor final e comparar com o custo que poderia ter se comprasse o mesmo computador numa loja, porque, neste caso, assegura a ligação Internet que é cada vez mais fundamental e que se torna importante para quando o aluno tem de estudar fora da escola e em casa não possui um acesso de banda larga.


Fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

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